Antes do século 20, o sistema de educação no Brasil não contemplava o processo de inclusão. Ao contrário, foi um período caracterizado pela exclusão até que surgiram as chamadas classes especiais em poucas instituições de ensino.A partir da década de 1950, as escolas especiais começam a aparecer e já nos anos 1970 as crianças puderam frequentar as salas regulares, porém ainda sem qualquer tipo de adaptação ao atendimento especializado que elas precisavam.
Com o lançamento da Constituição Federal de 1988 muito mudou. De acordo com ela, o Estado deve garantir o atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino. Além disso, promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Declaração de Salamanca
A inclusão educacional passou a ganhar ênfase no mundo por meio de incentivo das Organizações das Nações Unidas, a partir da década de 1990. Nesse mesmo ano, foi dado o pontapé inicial nesse movimento com a Conferência Mundial de Educação para Todos, na Tailândia, em 1990. Em 1994, ele foi implementado e complementado na Espanha por meio da Declaração de Salamanca, o texto mais completo sobre inclusão Educacional e do qual o Brasil é signatário. Ele define as linhas de ação a serem desenvolvidas, enfatizando a Educação Infantil no processo. Ainda de acordo com ele, a Educação Infantil deve ser implementada com uma pedagogia voltada para a diversidade e para a necessidade específica das crianças que apresentam necessidades especiais em diferentes contextos, não esquecendo de beneficiar a todos de forma igualitária.
Fonte: Nayara Barrocal, pedagoga especialista em Educação infantil, pesquisadora da área Inclusão Educacional, alfabetizadora, tutora presencial em Educação continuada de docentes.
Postado por Edni, ás 18:10
Fonte: Nayara Barrocal, pedagoga especialista em Educação infantil, pesquisadora da área Inclusão Educacional, alfabetizadora, tutora presencial em Educação continuada de docentes.
Postado por Edni, ás 18:10