quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Ao ser criticado...

1- Entenda que receber crítica é sempre uma oportunidade para crescimento, amadurecimento e enriquecimento;
2- Fique preparado para receber críticas, especialmente se você também faz críticas até quando você não critica ninguém;

3- Procure fazer com que a pessoa se sinta segura e à vontade para criticá-lo;

4- Compreenda que quem o critica está provando que gosta de você e que quer o seu bem, mesmo que às vezes não tenha aquela habilidade necessária para fazê-la;

5- Aguarde com paciência para que o tempo se encarregue de que você não estava errada, quando a crítica for injusta ou produto de uma visão limitada dos críticos;

6- Compreenda que uma pessoa recebe um impulso maior para criticar quando está realmente aborrecida;

7- Corrija seus rumos, mas não perca seu objetivo. Os erros não nos podem desviar de nossa missão;

8- Ajude a pessoa a focar a crítica no problema e não em você.



Fonte: A Liderança que agrada a Deus / Islei Santos.
Postado por Edni, às 21:15

O Estudo que faz diferença.

Em qualquer profissão, a palavra de ordem do momento é atualização. Na educação não é diferente. No mercado de trabalho, os profissionais apostam nos cursos de pós-graduação e MBAs.
Nas redes de ensino, o termo usado é formação continuada. Para todos, inclusive diretores. Afinal, um gestor bem formado faz toda a diferença nos resultados da escola e no desempenho dos alunos. As Secretarias de Educação começam a se preocupar com isso e a oferecer uma formação voltada para os responsáveis pela gestão escolar. Porém não bastam palestras eventuais com consultores que desconhececem a rotina de um diretor.
Uma boa formação continuada envolve reuniões periódicas dos gestores com seus pares e com formadores capazes de fazer com que cada um identifique e elabore um plano de ação visando soluções para as questões do cotidiano escolar.
Para tereza Perez, diretora executiva do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária ( Cedac ), em São Paulo, Bons currículos devem prever o debate sobre o papel da liderança e a discussão de problemas reais: " O trabalho do gestor é transformar a realidade tendo em vista a melhoria da aprendizagem e, para isso, ele precisa saber conduzir bem os processos e mobilizar as pessoas ". Importante também é ter foco para não haver o risco de querer tratar de tudo ao mesmo tempo e o conhecimento construído nos encontros ficar disperso e sem aplicação.
A formação da Secretaria Municipal de Educação de São José dos Campos, a 100 quilômetros de São Paulo, existe há seis anos e está estruturada em reuniões semanais, em que gestores são apresentados a projetos que serão implantados na rede. " O objetivo é que eles estejam cada vez mais envolvidos com a parte pedagógica", explica Fátima Queiróz, coordenadora de Educação Infantil da Secretaria. Para isso, a equipe técnica apresenta as idéias aos diretores e argumenta sobre a relevância do tema para a prendizagem. Os diretores estudam as propostas e cada um faz uma lista das necessidades de sua escola para implementá-lo. Com base nisso, são elaborados os planos de ação. " O mais importante é que o gestor entenda que é responsável pela implementação da mudança, sempre tendo o compromisso com o aprendizado ", enfatiza Fátima. A diretora Rita Giovanelli, da EMEI José Madureira Lebrão, percebeu nos encontros a importância de o gestor se aproximar dos pais e, com isso, mudou a maneira de se relacionar com eles.
Se o propósito da formação é ampliar o conhecimento sobre a gestão escolar, o contéudo dos programas tem de estar atrelado às demandas. Ilona Becskeházy, diretora executiva da Fundação Lemann, entidade paulista que trabalha com a formação de gestores, afirma que ouvir os diretores é a maneira mais fácil de detectar que assuntos precisam ser discutidos na formação. Para Sìlvia Carvalho, coordenadora executiva do Instituto Avisa lá, organização não-governamental de São Paulo que trabalha com a formação de educadores da Educação Infantil, as maiores dúvidas estão relacionadas à administração de pessoal.
Para as duas especialistas, é imprescindível que a formação aborde as maneiras de encontar soluções viáveis em condições nem sempre ideais. Se os professores faltam muito, por exemplo, ou se a equipe é pequena, deve se perceber que o investimento no comprometimento de todos pode trazer resultados.
Outros temas essenciais são a transformação dos espaços físicos em ambientes de aprendizagem, a interação e a articulação da escola com a comunidade escolar- incluindo o relacionamento com os pais - e a concepção da escola como um ambiente de formação para todos. A Secretaria municipal de Baixo Guandu, município a 300 quilômetros de Vitória, realiza a formação apoiada em metas anuais.
Para 2009, foi elaborada uma lista de objetivos, como a redução da distorção entre a idade e a série e da evasão escolar. Para atingi-los, as reuniões abordaram algumas questões, entre elas as maneiras de melhor utilizar os espaços da escola para expor e valorizar a produção dos alunos. Nos encontros, foram discutidos e elaborados projetos institucionais que foram implementados nas diversas unidades da rede. A diretora Fernanda Justiniano Barbosa, da EMEIEF Aládia Trindade Paiva, investiu no uso do espaço escolar e na forma de divulgar as produções dos alunos para melhorar a comunicação com as crianças. E com isso ela começou a acompanhar mais de perto o trabalho que é desenvolvido nas salas de aula.
Se o que a secretaria busca são mudanças efetivas, o acompanhamento das ações discutidas durante a formação é imprescindível. Para tanto, se faz necessário um diagnóstico inicial dos índices de aprendizagem de cada unidade. Tereza Perez, do Cedac, sugere que periodicamente sejam feitas análises dos dados e visitas às escolas para acompanhar o desenvolvimento das ações desencadeadas após a formação e ajudar nas dificuldades enfentadas pelo gestor. Em Campo Grande, os formadores da Secretaria Municipal de Educação têm uma planilha com descritores e indicadores de qualidade de todas as escolas para seguir e avaliar o trabalho realizado. Angélica Dias, diretora da EM Padre tomaz Ghirardelli, compartilha com sua equipe essas avaliações, o que tornou as reuniões de planejamento mais objetivas e participativas.
Os diretores podem solicitar uma proposta de formação continuada das secretarias que ainda não oferecerem, já que uma das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação do Governo Federal é justamente o aprimoramento da gestão escolar. Sílvia Carvalho, do Avisa Lá, lembra que a secretaria deve se estruturar para que a formação esteja alinhada com a política de Educação do Estado ou do Município.
Uma boa formação continuada de diretores deve ter:
* Foco na melhoria da aprendizagem dos alunos.
* Contéudo atrelado às demandas do cotidiano escolar.
* Reuniões periódicas e regulares de diretores com seus pares.
* Currículo que promova debates sobre gestão de pessoas e do espaço escolar sobre o relacionamento com a comunidade interna e externa da escola.
Fonte: revista nova escola - setembro/09
Postado por Edni, às 20:40